Videos produzidos por Alunos do 2ª período de Comunicação Social.
Quebrando Regras
Sob o céu de Saigon
Obs.: Os vídeos serão adicionados conforme recebidos.
Blog acadêmico da disciplina Produção Oral e Escrita do curso de Comunicação Social da Universidade de Uberaba (Uniube)
Videos produzidos por Alunos do 2ª período de Comunicação Social.
Quebrando Regras
Publicitário de verdade tem sensibilidade de pintor pra perceber a melhor
combinação de cor e forma. E também habilidade de artesão para amarrar bem as palavras. Ator versátil, ele se transforma em cada consumidor com o qual quer falar. Astúcia de advogado não lhe falta: é preciso defender bem suas idéias porque certamente elas não vão agradar a todos. E o veredicto é sempre a favor do cliente. Para ser publicitário é preciso sonhar como poeta e racionalizar como executivo. Ser convincente como um vendedor e sedutor como modelo. Arriscar como um operador da Bolsa e no dia seguinte ter a cautela de um cirurgião, que não pode falhar.
Muitas vezes, é um atleta que corre contra o tempo. Caçador, mata um leão por dia e se orgulha dos troféus apesar de ser presa fácil da inveja e da vaidade. O bom publicitário sabe motivar como técnico e jogar como craque. Não é bombeiro, mas apaga incêndios. Não é santo, mas faz milagres. Não é repentista, mas cria na hora. Tem um quê de malabarista pra pular de agência em agência, sempre com medo de cair na rede do desemprego. O publicitário, acima de tudo, é um apaixonado por aquilo que faz.
Por: Juca Siqueira
Ser Jornalista é saber persuadir, seduzir. É hipnotizar informando e informar hipnotizando. É não ter medo de nada nem de ninguém. É aventurar-se no desconhecido, sem saber direito que caminho irá te levar. É desafiar o destino, zombar dos paradigmas e questionar os dogmas. É confiar desconfiando, é ter um pé sempre atrás e a pulga atrás da orelha. É abrir caminho sem pedir permissão, é desbravar mares nunca antes navegado. É nunca esmorecer diante do primeiro não. Nem do segundo, nem do terceiro... nem de nenhum. É saber a hora certa de abrir a boca, e também a hora de ficar calado. É ter o dom da palavra e o dom do silêncio. É procurar onde ninguém pensou, é pensar no que ninguém procurou. É transformar uma simples caneta em uma arma letal. Ser jornalista não é desconhecer o perigo; é fazer dele um componente a mais para alcançar o objetivo. É estar no Quarto Poder, sabendo que ele pode ser mais importante do que todos os outros três juntos.
Ser jornalista é enfrentar reis, papas, presidentes, líderes, guerrilheiros, terroristas, e até outros jornalistas. É não baixar a cabeça para cara feia, dedo em riste, ameaça de morte. Aliás, ignorar o perigo de morte é a primeira coisa que um jornalista tem que fazer. É um risco iminente, que pode surgir em infinitas situações. É o despertar do ódio e da compaixão. É incendiar uma sociedade inteira, um planeta inteiro. Jornalismo é profissão perigo. É coisa de doido, de maluco beleza. É olhar para a linha tênue entre o bom senso e a loucura e ultrapassar os limites sorrindo, sem pestanejar. É saber que entre um furo e outro de reportagem haverá muitas coisas no caminho. Quanto mais chato melhor o jornalista.
Ser jornalista é ser meio metido a besta mesmo. É ignorar solenemente todo e qualquer escrúpulo. É desnudar-se de pudores. Ética? Sempre, desde que não atrapalhe. A única coisa realmente importante é manter a dignidade. É ser petulante, é ser agressivo. É fazer das tripas coração pra conseguir uma mísera declaraçãozinha. É apurar, pesquisar, confrontar, cruzar dados. É perseguir as respostas implacavelmente. É lidar com pressão, pressão de todos os lados. É saber que o inimigo de hoje pode ser o aliado de amanhã. E a recíproca é verdadeira. É deixar sentimentos de lado, botar o cérebro na frente do coração. É ser frio, calculista e de preferência kamikaze. É matar um leão por dia, e ainda sair ileso. É ter o sexto sentido mais apurado do que os outros, e saber que é ele quem vai te tirar das enrascadas. Ou te colocar nelas.
Ser jornalista é ser meio ator, meio médico, meio advogado, meio atleta, meio tudo. É até meio jornaleiro, às vezes. Mas, acima de tudo, é orgulhar-se da profissão e saber que, de uma forma ou de outra, todo mundo também gostaria de ser um pouquinho jornalista. Parabéns a nós!
Por: Sandro Miranda
Crônica: narração histórica por ordem cronológica; pequeno conto de enredo indeterminado.
Conto: narração falada ou escrita.
Crônica: Por vezes é confundida com o conto. A diferença básica entre os dois é que a crônica narra fatos do dia a dia, relata o cotidiano das pessoas, situações que presenciamos e já até prevemos o desenrolar dos fatos. A crônica também se utiliza da ironia e às vezes até do sarcasmo. Não necessariamente precisa se passar em um intervalo de tempo, quando o tempo é utilizado, é um tempo curto, de minutos ou horas normalmente.
Conto: É uma narrativa curta. O tempo em que se passa é reduzido e contém poucas personagens que existem em função de um núcleo. É o relato de uma situação que pode acontecer na vida das personagens, porém não é comum que ocorra com todo mundo. Pode ter um caráter real ou fantástico da mesma forma que o tempo pode ser cronológico ou psicológico.
A narração é um dos gêneros literários mais fecundos, portanto, há atualmente diversos tipos de textos narrativos que comumente são produzidos e lidos por pessoas de todo o mundo.
Entre os tipos de textos mais conhecidos, estão o Romance, a Novela, o Conto, a Crônica, a Fábula, a Parábola, o Apólogo, a Lenda, entre outros.
O principal objetivo do texto narrativo é contar algum fato. E o segundo principal objetivo é que esse fato sirva como informação, aprendizado ou entretenimento. Se o texto narrativo não consegue atingir seus objetivos perde todo o seu valor. A narração, portanto, visa sempre um receptor.
Coerência e coesão textuais são dois conceitos importantes para uma melhor compreensão do texto e para a melhor escrita de trabalhos de redação de qualquer área.
A coesão trata basicamente das articulações gramaticais existentes entre as palavras, as orações e frases para garantir uma boa sequenciação de eventos.
A coerência, por sua vez, aborda a relação lógica entre ideias, situações ou acontecimentos, apoiando-se, por vezes, em mecanismos formais, de natureza gramatical ou lexical, e no conhecimento compartilhado entro os usuários da língua.
Pode-se dizer que o conceito de coerência está ligado ao conteúdo, ou seja, está no sentido constituído pelo leitor.
2000 é um ano com 366 dias. O último ano bissexto foi 1996. O astrônomo Alexandre Cherman, da Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro, explica a origem do termo bissexto:
"Na época em que Júlio César encomendou a reforma do calendário ao astrônomo grego Sosígenes (45 a.C.), os meses eram divididos em três partes: calendas, nonas e idos. O primeiro dia de um mês era chamado "kalendae" (que deu origem ao termo calendário), e os demais eram contados de trás para a frente, num curioso e intrincado sistema. O dia 2 de janeiro, por exemplo, era "antediem IV nonas januarii". Ao decidir incorporar um dia ao mês de fevereiro, Júlio César não criou um novo dia (assim como foi criado o dia 29 de fevereiro), mas preferiu repetir um dia já existente (algo como 28 de fevereiro e 28 de fevereiro novamente). Esse dia repetido, em latim, chamava-se "bis VI antediem calendas martil" ou, simplesmente, "bissextum".
Avestruz é palavra masculina ou feminina? Tanto faz. Os dicionários ensinam que se pode dizer "o avestruz" ou "a avestruz". É óbvio que no plural vale o mesmo raciocínio: os avestruzes, as avestruzes. Outra que admite os dois gêneros é sabiá: "Foi lá e é ainda lá que eu hei de ouvir cantar uma sabiá"; "Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá".