quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Videos dos Contos

Videos produzidos por Alunos do 2ª período de Comunicação Social.

Quebrando Regras



Sob o céu de Saigon



Obs.: Os vídeos serão adicionados conforme recebidos.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Ser Publicitário é...



Publicitário de verdade tem sensibilidade de pintor pra perceber a melhor
combinação de cor e forma. E também habilidade de artesão para amarrar bem as palavras. Ator versátil, ele se transforma em cada consumidor com o qual quer falar. Astúcia de advogado não lhe falta: é preciso defender bem suas idéias porque certamente elas não vão agradar a todos. E o veredicto é sempre a favor do cliente. Para ser publicitário é preciso sonhar como poeta e racionalizar como executivo. Ser convincente como um vendedor e sedutor como modelo. Arriscar como um operador da Bolsa e no dia seguinte ter a cautela de um cirurgião, que não pode falhar.

Muitas vezes, é um atleta que corre contra o tempo. Caçador, mata um leão por dia e se orgulha dos troféus apesar de ser presa fácil da inveja e da vaidade. O bom publicitário sabe motivar como técnico e jogar como craque. Não é bombeiro, mas apaga incêndios. Não é santo, mas faz milagres. Não é repentista, mas cria na hora. Tem um quê de malabarista pra pular de agência em agência, sempre com medo de cair na rede do desemprego. O publicitário, acima de tudo, é um apaixonado por aquilo que faz.

Por: Juca Siqueira

Ser Jornalista é...




Ser Jornalista é saber persuadir, seduzir. É hipnotizar informando e informar hipnotizando. É não ter medo de nada nem de ninguém. É aventurar-se no desconhecido, sem saber direito que caminho irá te levar. É desafiar o destino, zombar dos paradigmas e questionar os dogmas. É confiar desconfiando, é ter um pé sempre atrás e a pulga atrás da orelha. É abrir caminho sem pedir permissão, é desbravar mares nunca antes navegado. É nunca esmorecer diante do primeiro não. Nem do segundo, nem do terceiro... nem de nenhum. É saber a hora certa de abrir a boca, e também a hora de ficar calado. É ter o dom da palavra e o dom do silêncio. É procurar onde ninguém pensou, é pensar no que ninguém procurou. É transformar uma simples caneta em uma arma letal. Ser jornalista não é desconhecer o perigo; é fazer dele um componente a mais para alcançar o objetivo. É estar no Quarto Poder, sabendo que ele pode ser mais importante do que todos os outros três juntos.

Ser jornalista é enfrentar reis, papas, presidentes, líderes, guerrilheiros, terroristas, e até outros jornalistas. É não baixar a cabeça para cara feia, dedo em riste, ameaça de morte. Aliás, ignorar o perigo de morte é a primeira coisa que um jornalista tem que fazer. É um risco iminente, que pode surgir em infinitas situações. É o despertar do ódio e da compaixão. É incendiar uma sociedade inteira, um planeta inteiro. Jornalismo é profissão perigo. É coisa de doido, de maluco beleza. É olhar para a linha tênue entre o bom senso e a loucura e ultrapassar os limites sorrindo, sem pestanejar. É saber que entre um furo e outro de reportagem haverá muitas coisas no caminho. Quanto mais chato melhor o jornalista.

Ser jornalista é ser meio metido a besta mesmo. É ignorar solenemente todo e qualquer escrúpulo. É desnudar-se de pudores. Ética? Sempre, desde que não atrapalhe. A única coisa realmente importante é manter a dignidade. É ser petulante, é ser agressivo. É fazer das tripas coração pra conseguir uma mísera declaraçãozinha. É apurar, pesquisar, confrontar, cruzar dados. É perseguir as respostas implacavelmente. É lidar com pressão, pressão de todos os lados. É saber que o inimigo de hoje pode ser o aliado de amanhã. E a recíproca é verdadeira. É deixar sentimentos de lado, botar o cérebro na frente do coração. É ser frio, calculista e de preferência kamikaze. É matar um leão por dia, e ainda sair ileso. É ter o sexto sentido mais apurado do que os outros, e saber que é ele quem vai te tirar das enrascadas. Ou te colocar nelas.

Ser jornalista é ser meio ator, meio médico, meio advogado, meio atleta, meio tudo. É até meio jornaleiro, às vezes. Mas, acima de tudo, é orgulhar-se da profissão e saber que, de uma forma ou de outra, todo mundo também gostaria de ser um pouquinho jornalista. Parabéns a nós!

Por: Sandro Miranda

Conto ou Crônica?




Crônica: narração histórica por ordem cronológica; pequeno conto de enredo indeterminado.
Conto: narração falada ou escrita.

Crônica: Por vezes é confundida com o conto. A diferença básica entre os dois é que a crônica narra fatos do dia a dia, relata o cotidiano das pessoas, situações que presenciamos e já até prevemos o desenrolar dos fatos. A crônica também se utiliza da ironia e às vezes até do sarcasmo. Não necessariamente precisa se passar em um intervalo de tempo, quando o tempo é utilizado, é um tempo curto, de minutos ou horas normalmente.

Conto: É uma narrativa curta. O tempo em que se passa é reduzido e contém poucas personagens que existem em função de um núcleo. É o relato de uma situação que pode acontecer na vida das personagens, porém não é comum que ocorra com todo mundo. Pode ter um caráter real ou fantástico da mesma forma que o tempo pode ser cronológico ou psicológico.

A narração é um dos gêneros literários mais fecundos, portanto, há atualmente diversos tipos de textos narrativos que comumente são produzidos e lidos por pessoas de todo o mundo.

Entre os tipos de textos mais conhecidos, estão o Romance, a Novela, o Conto, a Crônica, a Fábula, a Parábola, o Apólogo, a Lenda, entre outros.

O principal objetivo do texto narrativo é contar algum fato. E o segundo principal objetivo é que esse fato sirva como informação, aprendizado ou entretenimento. Se o texto narrativo não consegue atingir seus objetivos perde todo o seu valor. A narração, portanto, visa sempre um receptor.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Coesão e Coerência




Coerência e coesão textuais são dois conceitos importantes para uma melhor compreensão do texto e para a melhor escrita de trabalhos de redação de qualquer área.

A coesão trata basicamente das articulações gramaticais existentes entre as palavras, as orações e frases para garantir uma boa sequenciação de eventos.
A coerência, por sua vez, aborda a relação lógica entre ideias, situações ou acontecimentos, apoiando-se, por vezes, em mecanismos formais, de natureza gramatical ou lexical, e no conhecimento compartilhado entro os usuários da língua.

Pode-se dizer que o conceito de coerência está ligado ao conteúdo, ou seja, está no sentido constituído pelo leitor.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

ORIGEM DA PALAVRA BISSESTO

2000 é um ano com 366 dias. O último ano bissexto foi 1996. O astrônomo Alexandre Cherman, da Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro, explica a origem do termo bissexto:
"Na época em que Júlio César encomendou a reforma do calendário ao astrônomo grego Sosígenes (45 a.C.), os meses eram divididos em três partes: calendas, nonas e idos. O primeiro dia de um mês era chamado "kalendae" (que deu origem ao termo calendário), e os demais eram contados de trás para a frente, num curioso e intrincado sistema. O dia 2 de janeiro, por exemplo, era "antediem IV nonas januarii". Ao decidir incorporar um dia ao mês de fevereiro, Júlio César não criou um novo dia (assim como foi criado o dia 29 de fevereiro), mas preferiu repetir um dia já existente (algo como 28 de fevereiro e 28 de fevereiro novamente). Esse dia repetido, em latim, chamava-se "bis VI antediem calendas martil" ou, simplesmente, "bissextum".

Avestruz é palavra masculina ou feminina? Tanto faz. Os dicionários ensinam que se pode dizer "o avestruz" ou "a avestruz". É óbvio que no plural vale o mesmo raciocínio: os avestruzes, as avestruzes. Outra que admite os dois gêneros é sabiá: "Foi lá e é ainda lá que eu hei de ouvir cantar uma sabiá"; "Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá".